Uma recente matéria da Tilt (UOL) que fala sobre as tendências tecnológicas para 2022 ressalta o aumento da insegurança digital. “Os seus dados estão realmente seguros? Você confia nas medidas de segurança digital adotadas pelas empresas que armazenam e tratam os seus dados? E o que dizer do governo, que todo dia parece sofrer um novo ataque hacker importante? Não é novidade para ninguém o fato de que a segurança digital entrou em nossas vidas para ficar. Se preocupar com esses temas faz parte da rotina de cada um de nós, passageiros que viajam ao longo do século 21.
Mas 2022 traz dois componentes importantes para a equação. O primeiro é o resultado da frequência com a qual incidentes de segurança vão sendo reportados pela imprensa. No que diz respeito ao governo, em especial, parece que a desculpa de que “foi o hacker” virou resposta para qualquer controvérsia que envolva o manuseio de sistemas digitais. Chega um momento em que são tantas as notícias sobre ataque hacker e vazamento de dados que — somada com o desconhecimento generalizado sobre como funciona a tecnologia—, a cibersegurança dá lugar à ciberinsegurança. As pessoas passam a pressupor que não existe proteção possível e que a digitalização das atividades as torna essencialmente mais propensas a ataques, fraudes e incidentes de toda espécie”.
Já uma matéria de dezembro do ano passado, publicada no Correio Braziliense, diz que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República está investigando indícios de que o responsável pelos ataques hackers contra os ministérios da Saúde e da Economia acessou os sistemas do governo com login e senha de um servidor do Executivo. A informação foi divulgada em um alerta emitido a todas as pastas.
“Alguns casos de intrusão têm ocorrido com o uso de perfis legítimos de administrador, o que dispensa, ao atacante, ações para escalar privilégios”, diz o texto da GSI. Com intenção de reduzir danos, a pasta recomendou uma série de medidas de segurança aos órgãos do governo — entre elas, “bloquear imediatamente” senhas de servidores e colaboradores em férias ou recesso, adotar uma política de privilégios mínimos a usuários do governo e exigir o uso de ferramentas de autenticação mais rigorosas.
A esta altura, já deu para perceber que o tom de 2022 será o aumento da segurança digital. A Online Data Cloud está de olho e muito ainda está por vir nesse sentido.