Faz alguns anos que o tema “transformação digital” vem agitando a indústria de TI. Muitos profissionais estão envolvidos, a esta altura, em tirar o máximo proveito da digitalização em grande escala e das oportunidades criadas a partir disso. Na opinião de Adriano Filadoro, CEO da Online Data Cloud, tem muito CEO e CIO (respectivamente, diretor-geral e diretor de TI) envolvidos em processos que tornam as empresas mais ágeis e competitivas.
“A pandemia levou a direção das empresas a encontrar meios de fazer uma gestão mais abrangente de ativos e pessoas. No mercado de tecnologia, trabalhar em home office não é uma novidade. Mas em vários outros segmentos foi novidade total e houve necessidade de mudar a rotina com segurança e rapidez. Agora, isso deve ser incorporado, pelo menos em parte, nas empresas”, acredita Filadoro. Por outro lado, o executivo elege as top 3 prioridades dos CIOs:
- Conectividade. “Se tem uma lição que a Covid-19 nos ensinou é que não devemos esperar o inesperado acontecer para nos preparar. É necessário nos anteciparmos aos fatos. Todas as unidades de negócio de uma marca precisam estar devidamente conectadas – e isso inclui as unidades remotas, ou seja, cada indivíduo trabalhando em sistema home office. Tudo o que é estratégico para os negócios precisa estar disponível e com informações atualizadas em tempo real. Nesse sentido, o papel da nuvem também é fundamental”.
- Segurança. “A cada solução lançada, há um grupo de crackers estudando meios de violar sua segurança. Portanto, o quesito segurança também tem de ser bem trabalhado com antecedência e atualizado com frequência (base contínua). Pode parecer um esforço inglório, mas é fundamental para a continuidade dos negócios”.
- Agilidade. “Agilidade envolve ter acesso a informações estruturadas, atualizadas e organizadas de modo a facilitar a tomada de decisões. Neste ‘novo normal’, as empresas estão percebendo que tudo muda rapidamente e elas têm de responder aos fatos com a mesma velocidade. Não dá para perder tempo nem agir por impulso, sem bases concretas. É importante investir na engenharia de dados (Data Engineering), na ciência de dados (Data Science), computação na nuvem (Cloud Computing) e em outros recursos de ponta, como aprendizado de máquinas (Machine Learning) e internet das coisas (IoT). Quem largar por último perderá uma grande fatia de mercado”.